agosto 15, 2004

Prólogo (I)

Pois é, vai começar a saga (ou a chaga, depende do ponto de vista...). :)

É estranho para mim passado tanto tempo voltar a pegar nos meus textos, olhá-los de novo e perguntar: "Fui mesmo eu que escrevi isto?... Nada mau!" ou então: "Como é que eu fui capaz de fazer esta merda??...." Mas, ou mesmo tempo, reparar que houve coisas que não mudaram (continuo a pensar exctamente da mesma maneira), coisas que amadureceram (e o texto "A Corda no Pescoço" é um excelente exemplo disso) e coisas que agora me parecem completamente absurdas, básicas e talvez até um pouco infantis... Apesar de tudo, resolvi publicá-los na mesma. Bons ou maus, estúpidos ou não, não deixam de ser meus, não deixam de ser criados por estas mesmas mãos que escrevem estas linhas, por isso merecem ser apresentados aqui, porque no fundo é uma espécie de viagem ao passado, misturada com muita introspecção com uma pitada de presente e utopia, numa vã tentativa de abrir portas da vida, do futuro e claro, como não podia deixar de ser, da Morte....

Sem comentários: