agosto 15, 2004

Crime Ensanguentado (I)

É estranho para mim deparar-me com esta pequena relíquia. É um verdadeiro exemplo dos meus devaneios sanguíneos. Escrevi a primeira parte numa manhã e a segunda parte na tarde seguinte, num dia em que duas colegas minhas se tinham chateado. Foi o mote de partida.
Embora já me pareça um pouco infantil, acho que não lhe alterava uma única vírgula, porque realmente ainda continuo a ver as coisas assim. Nota-se aqui perfeitamente a minha grande influencia dos filmes gore e dos grandes clássicos de terror. Obrigado Fantasporto!




CRIME ENSANGUENTADO


Estávamos a meio do mês de Novembro, era dia 18.
8:15 - Eu, como de costume, fui-me encontrar com a Susana.
A caminho da escola ela contou-me que estava zangada com a Joana, pois ela não a tinha convidado para os anos dela.
8:30 - Estávamos sentados à espera da "stôra" e então chega a Joana. A Susana levantou-se e foi ter com ela.
O principio da conversa não pude ouvir, mas quando a conversa ia a meio ouço a Joana a dizer:

— Ah! Sua cabra. Hipócrita és tu, minha puta.

E pega rapidamente numa picareta que estava dentro de um armário e vai em direcção à Susana, mas esta rápida como uma gazela consegue fugir e pega num machado que estava no mesmo armário. (Peço desculpa por esta interrupção mas é preciso salientar que aquele armário dizia: "Material da Médica Escolar"). Nesta altura Joana tenta atacar novamente, mas Susana, num rápido movimento consegue cortar-lhe a cabeça. Joana caiu inerte no chão jorrando sangue pelo pescoço. Estava morta.
Susana exausta vira-se e estava a escola toda a olhar para ela a aplaudir.

— Bravo!
— Bis!
— E eu que me esqueci da camcorder.

A "stôra" chegou entretanto e a aula começou.
A aula correu maravilhosamente, excepto para a Inês que jurou vingança. Mas isso é outra história.

Não percam o "Crime ensanguentado II"


1994

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