agosto 16, 2004

Eco

Um dos meus primeiros ensaios na escrita.
Ah! Ah! Ah! Que naif!
De qualquer maneira é interessante reparar que a metáfora aparace desde os meus primeiros textos.


ECO

Eram 3:30 da manhã, ela ia sozinha pela rua. Antigamente não era perigoso, mas nos dias de hoje é preciso tomar todas as precauções.
Ela ia preocupada, receando sempre que alguém viesse por trás e a atacasse.
Subitamente ouviu passos por trás dela, virou-se e.... Nada, absolutamente ninguém. Continuou e os passos voltaram. Voltou-se novamente. Ninguém. Começou a correr e os passos acelararam. Desesperada parou e gritou: “Isto é uma brincadeira de mau gosto?”
Como resposta obteve só um eco.
Suspira! Afinal aquela perseguição e aqueles passos eram só um eco. Tinha-se preocupado à toa.
Prosseguiu o seu caminho calmamente.
Passado um bocado um grito estridente rompe o silêncio, um grito de dor, angústia, medo, susto.

Nada mais se soube sobre ela.
1995

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